quinta-feira, 9 de abril de 2009
Isso é a nossa Páscoa, a celebração de uma esperança real.
Segundo a narrativa bíblica de João, sobre a ressurreição, foi uma mulher que manifestou a primeira expressão de uma fé viva, uma fé nascida do Cristo ressurrecto, uma fé ativa e real, quando até mesmo aqueles que com Ele andaram, não conseguiam crer em seu retorno. Havia três dia que seu salvador tinha sido morto numa cruz de vergonha e dor. Apenas a vivência de uma alegria que agora torturava a sua alma e fazia com que seus pesadelos e medos voltassem a persegui-la. Sua lágrimas não expressavam somente desassossego, mas pavor, terror por achar que sua esperança parecia estar morrendo. - Seu salvador havia morrido.
Como alguém que se despedia de um sonho, Maria permanece a porta do sepulcro. Quem sabe, com aquele olhar perdido, sem rumo, sem força. De repente, aquela doce voz, há três dias tida como emudecida, falava-lhe novamente a alma: - "Mulher, por que choras? A quem procuras?" (Jo 20.15). Então seu nome era pronunciado por aquele que era seu pastor, aquele cuja voz nenhuma de suas verdadeiras ovelhas poderiam deixar de reconhecer. E respondeu: Mestre (Raboni)! Sua alma explode numa convulsiva expressão de alegria. Sua fé estava de volta, sua alegria não havia morrido, mas o sonho sim, havia morrido. O sonho morreu para nascer uma esperança real e que não teria fim. Aleluia! Aleluia! Jesus ressuscitou! Não era sonho, era real! Muito real!
Na Páscoa, celebramos um fato histórico e eterno: Jesus ressuscitou! Sim, ele ressuscitou, para que sua alegria, seus sonhos, sua esperança sejam reais e eterna.
Confirme em sua vida esta verdade. Dirija seus olhos para esta voz que lhe fala ao coração: "Eu ressuscitei para que você não viva mas de sonhos, mas de uma esperança real".
Isso é a nossa Páscoa, a celebração de uma esperança real.